sábado, 2 de março de 2013

Do Baú...


Podes vir a qualquer hora, cá estarei para te ouvir, o que tenho para fazer, posso fazer a seguir. Podes vir quando quiseres, já fui onde tinha de ir, resolvi os compromissos, agora, só te quero ouvir. Podes-me interromper, e contar a tua história, do dia que aconteceu a tua pequena glória. O teu pequeno troféu!

Todo o tempo do mundo, para ti, tenho todo o tempo do mundo, todo o tempo do mundo...

Houve um tempo em que julguei, que o valor do que fazia, era tal, que se eu parasse, o mundo à volta ruía. E tu vinhas e falavas, falavas e, eu não ouvia, e depois, já nem falavas, e, eu já mal te conhecia! Agora em tudo o que faço, o tempo é tão relativo, podes vir por um abraço, podes vir sem ter motivo!

Tens em mim o teu espaço....



1 comentário:

João, disse...

(Comentário de Pedro Sobreiro, ao Post que lhe dediquei e que ficou lá mais para trás, e porque acho que devo dar conhecimento público, como testemunho de uma amizade. O meu muito obrigado ao Pedro por me dar o privilégio de ser seu amigo)



“Antes de mais, porque sei que não gostas nada destas promiscuidades, recebe um beijo meu.

Não tem nada a ver com paneleirices, como lhe chamas, porque acho que de paneleiro não tenho nada. Com 40 anos já conheço muito bem a minha orientação sexual e a minha princesa, a minha patroa Cristina, patroa como eu gosto de lhe chamar, também já a conhece e ainda bem.

Um beijo de amizade, de respeito, de comunhão. Como o beijo que se dá ao pai ou ao irmão. Ou ao sogro também, porque não?, que eu gosto tanto do meu e ele é tão maneirinho.

Bem me falaste neste texto na noite de ontem, quando realizámos o nosso jantar mensal da tertúlia Tortulha da qual somos os dois membros com mais 7 amigos.

Mas eu ainda não o tinha lido, como te disse. E isto porque este P.R. (Pedro Renascido) continua a ter muito pouco tempo para si. Tem tempo para escrever e publicar e pouco mais. Com 2 filhas pequenas, tenho que me desdobrar para chegar a tudo.

Neste fim-de-semana estou sozinho com as duas. A minha Cristina está a trabalhar em Lisboa, representado Marvão na Bolsa de Turismo e vai lá ficar todo o fim-de-semana. Dorme lá hoje e só regressa no domingo à noite ou segunda.

Só agora, quando a Leonor estuda no quarto e a Alice dorme a sesta é que tive tempo de vir espreitar o que escreveste e do que me falaste ontem à noite no jantar.

Agradeço as tuas palavras e o teu texto. Agradeço-te em tudo porque apesar de tu não gostares de mim ao princípio, como dizes, eu sempre gostei de ti. Nem sempre és fácil, é certo. O teu “ar” é difícil de mastigar porque passas a imagem de alguém que é importante e olha os outros de soslaio quando és das pessoas mais humildes e amigas que conheço. Esta do teu “ar” é estranha mas é verdade.

Essa é uma velha conversa, uma velha “luta”/”discussão” nossa que até é de estimação de tão antiga.
Para mim és um guru. Um fazedor de opinião como o jornal “Expresso” quer ser.

Ouço-te sempre, com respeito, admiração, abnegação porque quase sempre (reparaste que eu disse quase?) estás certo.

Só vi hoje o texto, desculpa.

Um abraço.

Um beijo,

Pedro”