domingo, 9 de janeiro de 2022

Imunidade natural e mortalidade associada à covid 19

Os “covideiros-mor”, que acusam todos aqueles que questionem o status quo instituído de “negacionistas”, recusam-se a discutir qualquer outra visão que não seja a sua, sendo eles a portarem-se como verdadeiros negacionistas.

Em minha opinião, tal como defendi no Postal anterior, é abusivo defender que a atual baixa na mortalidade e internamentos associados à covid, se deverá, quase e só, exclusivamente à vacinação.

Se assim fosse, como se explica que populações de países vizinhos com taxas de vacinação semelhantes, como por exemplo Portugal e Espanha, ou Alemanha e Suécia, tivessem, nos últimos 2 meses, mortalidades tão diferentes?

Por outro lado, como poderemos falar de imunidade e dos efeitos positivos conferidos pelas “vacinas”, e ignorar o efeito da chamada “imunidade natural” conferida pela doença, nessa mesma população?

Em Portugal, se é verdade que em 31 de Outubro de 2021, 86% da população tinhas 2 doses da vacina; também é verdade que, nessa mesma data, 11% (1 200 000 pessoas) da população seria portadora da chamada “imunidade natural”, quando nessa data em 2020 não chegavam a 2% (150 000 pessoas).

Será que mais de 1 milhão de pessoas imunizadas por essa via não influenciam a mortalidade atual e respetivos internamentos?

A minha resposta é claramente que sim. E essa correlação está bem evidente no Quadro 1 que publico em baixo. Assim, é claramente visível que nos últimos 2 meses, neste conjunto de países da Europa Ocidental mais Israel, aqueles que têm maior taxa de população com “imunidade natural”, são aqueles que têm menor mortalidade. 

Quadro 1 – Nº de mortes associadas à covid 19, nos últimos 2 meses, em diversos países da Europa ocidental e Israel, face às taxas de pessoas portadoras de imunidade natural.



Como vimos no Postal que publiquei anteriormente, o mesmos não se pode dizer à imunidade conferida pela vacinação, como se pode ver no Quadro 2, para o mesmo conjunto de países.

  

     Quadro 1 – Nº de mortes associadas à covid 19, nos últimos 2 meses, em diversos países da Europa        ocidental e Israel, face às taxas de pessoas portadoras de imunidade natural.


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