As nossas
autoridades, governantes e alguns peritos, todos os dias nos bombardeiam,
perante a evidência que as atuais “vacinas” (eu diria terapêutica imunológica)
não têm qualquer efeito sobre a incidência pelo SARVS COV 2,
refugiam-se agora que o seu efeito se faz sentir sobretudo na gravidade da
doença, mortalidade e nos internamentos. E a comunidade, incluindo a científica,
pouco se interroga perante esta “verdade absoluta”, como se uma das funções
fundamentais da ciência não fosse questionar e como se a vacinação fosse a
única variável que influencia esses resultados.
E então outras
variáveis como:
- A evolução da
história natural da doença;
- A imunidade transmitida
pelos contagiados;
- E o nº
elevadíssimo de pessoas que morreram em Janeiro e Fevereiro de 2021, que se encontrava
com saúde muito debilitada e que, possivelmente, morreriam durante o ano de 2021
e que como já morreram (6 meses a 1 ano antes), não morrem agora. Isto é
evidente não só para a covid, como para outras doenças. A mortalidade geral está a níveis mais baixos dos últimos invernos, como pode ver aqui.
Hoje, para
reflexão daqueles que me leem, apresento um pequeno quadro sobre diversos
países nossos vizinhos, as taxas das pessoas inoculadas com 2 doses até 31 de
Outubro de 2021; e as mortes ocorridas nos últimos 2 meses por 100 000 habitantes
(1 de Novembro a 31 de Dezembro de 2021).
Os resultados
obtidos, em minha opinião, mostram claramente que a tal “vacinação” não será a
única variável a influenciar a diminuição da mortalidade e talvez nem seja a
mais importante. Senão vejamos:
- Porque razão,
tendo Portugal uma taxa superior em 7 pontos percentuais do que Espanha, morreram em Portugal o dobro das pessoas nesse período do que na vizinha
Espanha?
- Porque razão,
tendo Portugal uma taxa superior em quase 20 pontos percentuais do que a Suécia
e Israel, terão morrido nesse período em Portugal mais do triplo das
pessoas do que nesses 2 países?
- Porque razão
tendo a Alemanha e a Suécia as mesmas taxas de “vacinação”, nesses 2 meses
morreram na Alemanha 8 vezes mais pessoas do que na Suécia?
- Porque razão,
tendo a Dinamarca uma taxa superior em 9 pontos percentuais do que a Suécia, terão morrido nesse período na Dinamarca mais do triplo das pessoas do
na sua vizinha Suécia?
O resto das
perguntas? Cada um faça as que quiser! Mas, ontem no Infarmed ninguém
perguntou por isto aos peritos, nem eles acham importante ser investigado...
Eu faço a minhas:
- Será a vacinação a única ou a mais
importante variável responsável pela diminuição da mortalidade por SARVS COV 2?
- E quem diz a mortalidade acrescenta as
hospitalizações: as ligeiras e as mais graves?
- Ou será que perguntar ofende suas eminências?
Sem comentários:
Enviar um comentário