terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Como o Partido Socialista ganha eleições em Portugal

 O Partido Socialista na governação em Portugal usa uma tática primária para cativar o eleitorado com bases em duas rubricas de despesas da Administração Pública, que parece ninguém ter a arte de combater:

- Aumenta drasticamente as despesas com pessoal. E assim tem os funcionários públicos na mão e são muitos, comandados e controlados pelos seus “boys e girls”. Foi assim com Sócrates (para já não falar em Guterres), em que as despesas com pessoal aumentaram de 23 mil milhões de euros em 2005, para 24,5 mil milhões em 2011. E tem sido muito mais evidente e grave com Costa, que aumentou essas despesas entre 2016 e 2021, de 21 mil milhões para 25 mil milhões de euros.

- E fazem o mesmo com aumento das despesas com as transferências correntes: Pensões + Apoios Sociais + Autarquias locais, e assim têm mais 3,5 milhões de eleitores na mão. Sócrates entre 2005 e 2011 aumentou essas despesas de 31 mil milhões para 40 mil milhões; e Costa entre 2016 e 2021 elevou essas mesmas despesas de 41 mil milhões para cerca de 51 mil milhões de euros.

No Gráfico e no Quadro que se seguem podemos observar esta realidade.

Gráfico 1 - Evolução das despesas com pessoal e transferências correntes na administração pública em Portugal entre 2005 e 2021 


Quadro 1 - Evolução das despesas com pessoal e transferências correntes na administração pública em Portugal entre 2005 e 2021 

Toda esta evolução de despesas seria perfeitamente aceitável, se o crescimento da economia portuguesa suportasse tal aumento. Quem pode ser contra o aumento de salários, do emprego e dos apoios sociais? Claro que ninguém, só quem não esteja no seu perfeito juízo.

No entanto, tal só seria possível, se a tal economia gerasse receitas para suportar esse aumento brutal das despesas. E o facto é que parece que não suporta. Então como pode o governos socialistas permitir-se a tal situação?

A resposta é muito simples, sobretudo através de duas receitas nocivas:

- O saque de impostos sobre os cidadãos: Quadro 2;

- O aumento da dívida pública: Gráfico 2.

O resultado final será o do costume: Mais uma Banca Rota!

Alguém irá pagar e ter de tomar medidas drásticas. Nesse dia, os socialistas e seus amigos do PCP e Bloco, terão fugido mais uma vez do governo e acusarão quem vier pela crise.

Isto é que "história explica" camarada Costa... 


Quadro 2 - Evolução da cobrança de impostos em Portugal entre 2015 e 2019




Gráfico 2 - Evolução da Dívida Pública em Portugal entre 2005 e 2021



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