O Partido Socialista na governação em Portugal usa uma tática primária para cativar o eleitorado com bases em duas rubricas de despesas da Administração Pública, que parece ninguém ter a arte de combater:
- Aumenta
drasticamente as despesas com pessoal. E assim tem os funcionários públicos na
mão e são muitos, comandados e controlados pelos seus “boys e girls”. Foi assim
com Sócrates (para já não falar em Guterres), em que as despesas com pessoal aumentaram de
23 mil milhões de euros em 2005, para 24,5 mil milhões em 2011. E tem sido
muito mais evidente e grave com Costa, que aumentou essas despesas entre 2016 e
2021, de 21 mil milhões para 25 mil milhões de euros.
- E fazem o
mesmo com aumento das despesas com as transferências correntes: Pensões +
Apoios Sociais + Autarquias locais, e assim têm mais 3,5 milhões de eleitores na
mão. Sócrates entre 2005 e 2011 aumentou essas despesas de 31 mil milhões para
40 mil milhões; e Costa entre 2016 e 2021 elevou essas mesmas despesas de 41
mil milhões para cerca de 51 mil milhões de euros.
No Gráfico e no
Quadro que se seguem podemos observar esta realidade.
Gráfico 1 - Evolução das despesas com pessoal e transferências correntes na administração pública em Portugal entre 2005 e 2021
Toda esta evolução de despesas
seria perfeitamente aceitável, se o crescimento da economia portuguesa
suportasse tal aumento. Quem pode ser contra o aumento de salários, do emprego
e dos apoios sociais? Claro que ninguém, só quem não esteja no seu perfeito
juízo.
No entanto, tal só seria possível,
se a tal economia gerasse receitas para suportar esse aumento brutal das
despesas. E o facto é que parece que não suporta. Então como pode o governos
socialistas permitir-se a tal situação?
A resposta é muito simples,
sobretudo através de duas receitas nocivas:
- O saque de impostos sobre os
cidadãos: Quadro 2;
- O aumento da dívida pública: Gráfico 2.
O resultado final será o do
costume: Mais uma Banca Rota!
Alguém irá pagar e ter de tomar
medidas drásticas. Nesse dia, os socialistas e seus amigos do PCP e Bloco,
terão fugido mais uma vez do governo e acusarão quem vier pela crise.
Isto é que "história explica" camarada Costa...
Quadro 2 - Evolução da cobrança de impostos em Portugal entre 2015 e 2019