Aquilo que Vítor Frutuoso não quer ouvir! Por isso só fala, fala e fala...
(Texto da
autoria de Fernando Bonito, em complemento ao texto de Pedro Sobreiro,
publicado aqui)
“Complemento ao
descrito pelo Pedro, por quem “aguentou” quase até ao fim.
Em 2005 fui eleito para a Assembleia Municipal de Marvão, como independente, nas listas do PSD, de Vítor Frutuoso (VF). Defendi, sempre caso a caso, o que considerava melhor para o concelho, fosse de acordo ou contra a governação então vigente. Dei ideias e defendi afincadamente projectos, com por exemplo o Ninho de Empresas, que aquele, muito bem, veio posteriormente a concretizar.
Em 2009, apesar
do convite que me foi endereçado, decidi não continuar devido a várias razões.
As principais foram:
1 - VF ser um homem diametralmente diferente entre “o antes” e “o após” o dia das eleições (o indivíduo ponderado, cordato, humilde e democrata, transformou-se no “ditadorzinho” que conhecemos);
2- ao contrário do antes acordado (e publicitado), o executivo, liderado por VF, nunca funcionou como equipa (naquele caso com Pedro Sobreiro), tal como, aliás, continua a não funcionar actualmente (agora com José Manuel Pires). Mas existiram outras razões, entre as quais o facto de não aguentar mais as longas, desorganizadas, maçadoras e inconsequentes dissertações de VF na Assembleia Municipal.
1 - VF ser um homem diametralmente diferente entre “o antes” e “o após” o dia das eleições (o indivíduo ponderado, cordato, humilde e democrata, transformou-se no “ditadorzinho” que conhecemos);
2- ao contrário do antes acordado (e publicitado), o executivo, liderado por VF, nunca funcionou como equipa (naquele caso com Pedro Sobreiro), tal como, aliás, continua a não funcionar actualmente (agora com José Manuel Pires). Mas existiram outras razões, entre as quais o facto de não aguentar mais as longas, desorganizadas, maçadoras e inconsequentes dissertações de VF na Assembleia Municipal.
Ontem, seis anos
depois, após aquilo que considero uma acertada decisão da câmara (a aquisição
do “Porto de Roque”) e face ao interesse que a mesma em mim despertou,
“arrisquei” estar presente numa sessão, supostamente de debate participativo,
“organizada” por VF.
E eis que
aconteceu o descrito pelo Pedro!
Nada evoluiu em 10 anos. Numa sessão em que supostamente se pretendia ouvir a população sobre o fim a dar a este local, foram convocados um número descabido de oradores e, pior, após chegar atrasado (como é seu apanágio), VF monopolizou completamente a sessão. Das três horas e tal em que estive presente falou, muito provavelmente, durante metade do tempo.
Nada evoluiu em 10 anos. Numa sessão em que supostamente se pretendia ouvir a população sobre o fim a dar a este local, foram convocados um número descabido de oradores e, pior, após chegar atrasado (como é seu apanágio), VF monopolizou completamente a sessão. Das três horas e tal em que estive presente falou, muito provavelmente, durante metade do tempo.
E quando,
finalmente, chegou o tempo de dar a palavra à plateia, momento em que metade
dos inicialmente presentes já, tal como o Pedro, tinham desistido de cansaço
(até alguns com propostas para apresentar), VF respondia a todos os
intervenientes, falando sempre mais tempo que eles, com dissertações obtusas e
sem nexo.
Por exemplo, quando alguém propôs a instalação de um centro de interpretação, defendeu que não era viável, dando como exemplo o pouco visitado Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros, em Fronteira… como se fosse comparável o afluxo de visitantes a Fronteira e a Marvão !?
Por exemplo, quando alguém propôs a instalação de um centro de interpretação, defendeu que não era viável, dando como exemplo o pouco visitado Centro de Interpretação da Batalha de Atoleiros, em Fronteira… como se fosse comparável o afluxo de visitantes a Fronteira e a Marvão !?
Momento muito
confrangedor foi também apresentação do “Vereador” espanhol (que deveria ser um
dos mais acarinhados), com a desorganizada coadjuvação de VF.
VF fez de moderador quando precisava de alguém que o moderasse!
Nesta sessão, a
grande preocupação de VF foi, apenas e só, a de fazer “campanha”, ora
descrevendo aquilo que já fez, ora confortando os populares (votantes)
presentes, rendeiros das casas do Porto de Roque, a quem chegou a dizer que,
não obstante poder ser contra a lei (!?), ficassem descansadas que as casas
seriam preferencialmente para eles… (eu se fosse rendeiro ficava desconfiado!).
Enfim, Pedro, do
que muito bem descreveste, só não concordo com a opinião sobre a intervenção do
Professor Jorge Oliveira. Além de uma intervenção rápida, estruturada e muito
eloquente, o Professor foi dos poucos que fez uma proposta concreta e bem
enquadrada, naquela sessão.
Uma nota final:
concordo com o descrito sobre a intervenção do Tiago. Também foi rápida e
estruturada, vendendo bem o “seu peixe”, isto é, a sua oferta, a qual também
considerei interessante. Contudo (não por responsabilidade do Tiago) a mesma
estava ali desenquadrada, pois é uma solução que pode eventualmente ser
aplicada a qualquer finalidade que se encontre para aquele local.
E essa escolha era, exactamente (e só), a questão!!
“No fundo, pareceu-me que entre eco villages e bio energias, as soluções, já estarão mais ou menos alinhavadas…”
E essa escolha era, exactamente (e só), a questão!!
“No fundo, pareceu-me que entre eco villages e bio energias, as soluções, já estarão mais ou menos alinhavadas…”
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