quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Este país não tem emenda...
Já não chegava o
bónus dos trabalhadores do fisco e finanças, que consta que recebem 18 meses de salário
por ano, como se pode ver nesta notícia que distribui cerca de 6 000 euros
neste ano/por funcinário aos ditos para, fazerem aquilo que são as suas atribuições: cobrar os
impostos presentes e os que não cobraram no passado. Agora é a reposição das viagens gratuitas para
ferroviários e familiares. Eu acho até que de preferência até à terceira
geração, sendo o direito extensivo até ao terceiro grau da linha colateral. E
para satisfazer o senhor do pan e a catrina, todos os cãezinhos, gatos e periquitos
desta gente, também se lhes deve estender tais benesses, pois também são filhos
de deus.
Mas se tudo isto
se o concretizar, e quando tal acontecer, sugiro que também sejam estendidos a
outros trabalhadores direitos de idêntica natureza; senhores do Tribunal
Constitucional, o princípio da igualdade também aqui se devem aplicar, ou não.
Isto é, para os médicos, enfermeiros e restantes trabalhadores da saúde todos os cuidados de saúde serão totalmente à borla (e para os respectivos reformados, para ainda me abranger a mim); os das autarquias não pagam IMI; os professores e seus familiares deixam de pagar propinas nos cursos em que entendam inscrever-se; os farmacêuticos e familiares deixam de pagar medicamentos; os trabalhadores das empresas de água e familiares deixam de pagar consumos; os das empresas de gás e electricidade idem aspas aspas; os das petrolíferas de pagar gasolina e afins, os da Brisa e seus familiares não pagam portagens, e por aí fora.
Isto é, para os médicos, enfermeiros e restantes trabalhadores da saúde todos os cuidados de saúde serão totalmente à borla (e para os respectivos reformados, para ainda me abranger a mim); os das autarquias não pagam IMI; os professores e seus familiares deixam de pagar propinas nos cursos em que entendam inscrever-se; os farmacêuticos e familiares deixam de pagar medicamentos; os trabalhadores das empresas de água e familiares deixam de pagar consumos; os das empresas de gás e electricidade idem aspas aspas; os das petrolíferas de pagar gasolina e afins, os da Brisa e seus familiares não pagam portagens, e por aí fora.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
UHF mais de 300 canções - Simples mas lindo...
O sol a pôr-se,
o céu nas águas, os olhos parados na tarde calma. Será por ti, que guardo o
tempo, neste segredo luz e silêncio.
Dança comigo, a
primeira vez, ficarei contigo até o sol nascer...
Quero-te tanto, por
ti esperei, por este dia mil anos passei. Tu és o anjo, que me protege, do
grande amor que a vida me deve...
sábado, 21 de novembro de 2015
Uma nova alternativa em Marvão
A blogosfera
marvanense tem, desde ontem, mais um meio de comunicação e partilha da sua vida
comunitária: o Blogue “Marvão para Todos”,
é uma das ferramentas de comunicação do Movimento Independente com o mesmo
nome.
De acordo com os
seus princípios editoriais, “o Blogue pretende ser um espaço de debate livre e
independente, criado para difundir as ideias e as acções do Movimento e dos
seus membros e, simultaneamente, ser uma porta aberta para receber os
contributos de todos aqueles que se preocupem com a vida da comunidade
marvanense. Pretende ainda, ser um espaço plural onde todos se possam
expressar. Tal como diz a divisa do nosso Movimento o lema será: Nada contra
ninguém, tudo pelo concelho de Marvão!"
Embora seja um
dos seus colaboradores não posso deixar de, em nome individual e de dono desta
casinha que é o Retórica, endereçar as maiores felicidades a essa nova lufada
de ar fresco nas encostas de Marvão.
Aqui fica o seu endereço:
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Por coisas destas valeu a pena o Existir..
Faz hoje 25 anos sobre a edição de um dos melhores álbuns da música portuguesa, da autoria de um dos grupos mais importantes de sempre em Portugal: Existir e Madredeus.
Que melhor forma de homenagear essa data, senão publicando aqui mais uma pérola do vasto reportório do Pedro Aires de Magalhães e dos seus projectos, e do novo trabalho da banda Capricho Sentimental (que podem ouvir na integra aqui na coluna da direita).
Para aguçar a curiosidade fica o tema "depois de ti", com letra tirada de ouvido (peço desculpa se algo estiver errado, mas o sentido geral está lá). Fabulosa.Vale apenas os 7 minutos. Para quem tem bom gosto,claro, e se sente português.
Para aguçar a curiosidade fica o tema "depois de ti", com letra tirada de ouvido (peço desculpa se algo estiver errado, mas o sentido geral está lá). Fabulosa.Vale apenas os 7 minutos. Para quem tem bom gosto,claro, e se sente português.
Depois de ti
quem é que sou, sem teu amor fiquei tão só. Nada é igual ao que antes foi, depois
de ti, tudo me doi.
Depois de ti só
sinto a dor, de não esquecer o teu amor. Perdi a luz de tanto bem, depois de
ti, não sou ninguém.
Divido amor da alma em dois, do peito saem dois corações, sobrou o olhar de amantes sós, pois são
iguais, dentro de nós.
Mas se um se vai...,
quem fica só, tem que arrancar o que sobrou! Ou deixar estar, sofrendo a dor, de
não esquecer quem tanto amou...
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Pois, não me admiraria nada...
"...O grande objectivo que os partidos da esquerda podem alcançar se vierem a ser governo não é uma mudança radical de política: é o afastamento da direita do governo. O resto há-de continuar, porque não há milagres. E não tardará até ouvirmos que a austeridade de esquerda é muito melhor do que a austeridade de direita. E que um aumento de 1,8 euros nas pensões feito por um governo de esquerda é uma política social enquanto um aumento de 1,8 euros nas pensões feito por um governo de direita é uma política de miséria e empobrecimento. Em política a aritmética é uma ciência muito pouco exacta, como sabemos."
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Algumas estatísticas sobre comunicação da Retórica
A comunicação foi sempre importante na história da humanidade. Nos dias que
correm ela é essencial e fundamental em qualquer relação, seja na família, nos
grupos de amigos, na política, na economia ou na gestão, etc. Todas as escolas, do básico ao
superior, não se fala quase noutra coisa, penso eu que até com algum exagero. Mas
é assim, e no fundo todos gostamos de ter algum eco daquilo que emitimos, seja
ela na forma como nos vestimos, como nos penteamos, como cheiramos mas,
sobretudo, sobre o que falamos ou escrevemos.
Aqui nesta
casinha da Retórica, também dou alguma importância à temática, pelo menos
quanto baste. Não há dia ou semana que não me preocupe com o impacto do que
aqui escrevo e posto. O que já concluí é
que, quando escrevo algo sobre a minha terra, o meu concelho, as suas gentes, a
campainha que tenho à porta dispara. Isso agrada-me e dá-me alento para
continuar a comunicar convosco. É a minha recompensa mesmo que não me digam
nada, isso basta, o meu obrigado. Bem podia pôr ali à porta um daqueles
contadores que, cada vez que alguém tocasse, o gajo contabilizava. Mas não,
prefiro um modelo que apenas contabiliza uma vez por dia, para que possa
ajuizar das vossas visitas, mesmo que entrem aqui 10 vezes no mesmo dia.
Para provar o
que escrevo, se se derem ao trabalho de olharem para a “barra da direita” em meia dúzia de anos 9, dos 10 posts mais lidos, são sobre Marvão; e
dos 5 mais lidos no último mês “idem, idem, aspas, aspas”.
Deixo assim, em baixo, o Gráfico correspondente aos 4 últimos dias, em aqui postei coisas sobre a apresentação do Movimento Independente - Marvão para Todos:
Deixo assim, em baixo, o Gráfico correspondente aos 4 últimos dias, em aqui postei coisas sobre a apresentação do Movimento Independente - Marvão para Todos:
- Entre o dia 31/10 e o dia 4/11 por
aqui passaram 571 visitantes, numa média de 115/dia. Acredito que a
maioria dos visitantes é do concelho de Marvão ou da sua diáspora.
Aos marvanenses que aqui vêm o meu obrigado. Continuem que eu gosto de os sentir por aqui...
Aos marvanenses que aqui vêm o meu obrigado. Continuem que eu gosto de os sentir por aqui...
Gráfico 1 - Nº de visitantes da última semana
Gráfico 2 - Nº de visitantes do último mês
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Uma lufada de ar fresco no concelho de Marvão...
Quatro dias após
a apresentação do Movimento Independente Marvão para Todos, deixo aqui, e de forma sistematizada, os ecos dessa brisa que nos chegam através da Comunicação Social presentes na
Sessão. Assim, para memória futura, e pela ordem inversa a que chegaram ao público,
podemos ver e ler as peças dos Jornais Alto Alentejo e Fonte Nova, e da Rádio
Portalegre. Em meu nome pessoal fica o agradecimento pelo vosso serviço. Oxalá
nós possamos estar, no futuro, à altura deste dia, pois o trabalho e os
objectivos a que nos propomos é árduo e só agora começa.
- Jornal Alto Alentejo (Edição de
4/11/2015):
- Jornal Fonte Nova (Edição de 3/11/2015):
- Rádio Portalegre on line (1/ 11/2015)
“Nada contra ninguém, tudo pelo concelho de Marvão”, é o lema do Movimento Independente Marvão para Todos que foi apresentado à população durante a tarde deste sábado.
O projeto, composto por dez pessoas do concelho, tem por objetivo “ser uma alternativa à atual gestão”, e apresentar um candidato às autárquicas de 2017.
Segundo a carta de princípios do Movimento, o “Marvão para todos” assume-se como um grupo de intervenção cívica de pessoas do concelho, que pugnam pela independência, transparência e rigor e que defende uma relação transparente entre a Câmara e os munícipes”.
Em declarações à Rádio Portalegre, Fernando Bonito, do Movimento independente, “Marvão tem a partir de hoje uma oposição atenta aos abusos de poder que possam existir”.
Fernando Bonito adiantou ainda que é intenção do seu Movimento trabalhar em prol do concelho, “com gestão e não a fazer política em cima do joelho“.
O projeto independente nasceu há mais de um ano, e segundo Teresa Simão, o surgimento deve-se ao facto de “todos os que fazem parte do “Marvão para Todos” sentirem desconforto em relação à atual governação que tem estado presente em Marvão”.
Sobre o futuro de Marvão, é intenção do Movimento “desenvolver uma nova forma de fazer politica, que seja abrangente, coesa e com sentido de servir”.
Segundo Nuno Pires, também porta-voz do Movimento Independente, outro dos desígnios do grupo é delinear uma estratégia que aproveite o “enorme potencial que Marvão tem”.
O “Marvão para todos” integra os nomes de Adelaide Martins, João Bugalhão, Jorge Rosado, José Manuel Baltazar, Luís Barradas, Nuno Pires, Pedro Sobreiro, Susana Teixeira, Teresa Simão e Fernando Bonito.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Uma nova "Fonte Nova"
Depois de algum tempo de interregno voltou hoje às bancas o Jornal Fonte Nova. O Retórica deseja ao Jornal e a todos os seus colaboradores os maiores êxitos.
E para começar, um bom trabalho, que em baixo se publica, sobre a Sessão de Apresentação do Movimento "Marvão para Todos". Da minha parte um grande obrigado à Manuela Lã Branca e a todos os seus colaboradores.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Isto não é ver de binóculos, é ver com muita lucidez...
Um artigo muito
bom do Pedro Sobreiro, sobre o Marvão
para Todos, uma reflexão a não perder para os que estão fora, mas também para todos
os que o ajudaram a nascer.
Alguém, que agora não me recordo, disse que, se os homens bons se afastarem da política, ela tenderá a cair nos braços dos incompetentes!
“A política faz falta. E quando penso nisto lembro-me sempre do bom do meu professor Basílio Horta que me ensinou que o homem é um homem gregário e vivendo em sociedade tem necessidade que haja um que diga qual é o caminho a seguir. Mas a política hoje é, para a maioria da sociedade, apenas o que tem de negativo: os interesses, a falsidade, o afastamento daquilo que é necessário para a grande maioria das pessoas.”
sábado, 31 de outubro de 2015
"Marvão para todos" apresenta-se à população...
Seguindo a
notícia da Rádio Portalegre, o concelho de Marvão tem, a partir de hoje, um
novo Movimento Independente, que pretende ser uma nova alternativa na política
local. Diz a notícia da RP de hoje à tarde:
“Nada
contra ninguém, tudo pelo concelho de Marvão”, é o lema do Movimento
Independente Marvão para Todos que foi apresentado à população durante a tarde
deste sábado. O projeto, composto por dez pessoas do concelho, tem por objetivo
“ser uma alternativa à atual gestão”, e apresentar
um candidato às autárquicas de 2017.
Segundo a carta
de princípios do Movimento, o “Marvão para todos” assume-se como um grupo de
intervenção cívica de pessoas do concelho, que pugnam pela independência,
transparência e rigor e que defende uma relação transparente entre a Câmara e
os munícipes”.
Em declarações à
Rádio Portalegre, Fernando Bonito, do Movimento independente, “Marvão tem a
partir de hoje uma oposição atenta aos abusos de poder que possam existir”. Fernando
Bonito adiantou ainda que é intenção do seu Movimento trabalhar em prol do
concelho, “com gestão e não a fazer política em cima do joelho“.
O projeto
independente nasceu há mais de um ano, e segundo Teresa Simão, o surgimento
deve-se ao facto de “todos os que fazem parte do “Marvão para Todos” sentirem
desconforto em relação à atual governação que tem estado presente em Marvão”. Sobre
o futuro de Marvão, é intenção do Movimento, “desenvolver uma nova forma de
fazer politica, que seja abrangente, coesa e com sentido de servir”.
Segundo Nuno
Pires, também porta-voz do Movimento Independente, outro dos desígnios do grupo
é delinear uma estratégia que aproveite o “enorme potencial que Marvão tem”.
O “Marvão para todos” integra os nomes de
Adelaide Martins, João Bugalhão, Jorge Rosado, José Manuel Baltazar, Luís
Barradas, Nuno Pires, Pedro Sobreiro, Susana Teixeira, Teresa Simão e Fernando
Bonito.”
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Marvão para Todos...
Como se pode ler
em baixo, na notícia do Jornal Alto Alentejo desta semana, no próximo sábado dia
31/10 irá ser apresentado um novo projecto de Movimento Independente
denominado "Marvão para Todos". A
Apresentação pública decorrerá a partir das 14h30 na Casa da Cultura/Câmara
Velha na vila de Marvão
E já agora, aqui
fica o Convite público para todos os marvanenses que queiram estar presentes e
conhecerem o Marvão para Todos, os seus princípios, as suas ideias e os seus
membros.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Um pouco de lucidez nunca fez mal a ninguém...
Não gosto de Cavaco.
Raramente estou de acordo com ele.
Nunca votei nele.
Mas respeito-o como Presidente eleito pela maioria dos portugueses.
Acho no entanto que, o que de importante ele ontem disse, de acordo com a Constituição, está tudo nesta frase. O resto é conversa da treta...
«É aos deputados que compete decidir, em consciência e tendo em conta os superiores interesses de Portugal, se o Governo deve ou não assumir em plenitude as funções que lhe cabem.»
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Eleições? Mas que eleições?...
Para período pós eleitoral, um bom texto de Maria João Marques (apenas) para reflexão.
E que tal um "governozito" formado por PS, PCP e Bloco? Eu aplaudo...
" A coluna vertebral de Costa é muito maleável: de domingo para terça passou de ‘o PSD tem mais deputados e deve formar governo’ para ‘vamos negociar seriamente à esquerda para um governo de esquerda..."
Continuar a ler....
Pode-se também reflectir com esta, não menos interessante: Coliga-te esquerda, coliga-te...
Pode-se também reflectir com esta, não menos interessante: Coliga-te esquerda, coliga-te...
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Novos sons da música portuguesa...
... e sobretudo as palavras!
"... o dia não te correu bem e não gostas do que fazes, e agora só
pedes um pouco de atenção! Pus tudo para fora, estou pronto para ouvir, diz-me
algo que não saiba e que te dê a razão. Vais ter de mim um ar sério e compreensivo, um abraço convincente, como se fosse um irmão.
Diz agora o que te vai na mente e, no que puder ajudar, tens aqui um amigo com quem, com quem podes contar. No fundo, na frente, na mesma camisola, a frio, a quente, com a cara para dar, o bom e o mau, o que importa realmente: Levo a tua bandeira onde consiga chegar!
Diz agora o que te vai na mente e, no que puder ajudar, tens aqui um amigo com quem, com quem podes contar. No fundo, na frente, na mesma camisola, a frio, a quente, com a cara para dar, o bom e o mau, o que importa realmente: Levo a tua bandeira onde consiga chegar!
O dia não te correu bem e não gostas do que fazes, não é
culpa de ninguém e podes sempre mudar. Procura no que sabes, no caminho para
andar, trata a vida sempre bem que ela, bem te vai tratar.
Põe amor no teu caminho e a verdade ao de cima, nunca
ficarás sozinho, podes ajudar também. Se alguém no teu presente possa a vir necessitar,
faz de ti um amigo com quem se possa, com quem se possa contar..."
sábado, 12 de setembro de 2015
O meu contributo para a escolha eleitoral de 4 de Outubro.
Mesmo que os políticos
sejam “todos” iguais, os resultados das "políticas" nem sempre o são. Porquê?
Nota: O saldo da Balança Comercial mede a diferença entre as exportações e as importações
De onde vem o "bago" para fazer face a este desequilíbrio?
A questão é simples: Vamos continuar, ou avançamos para a "mudança"?
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Ainda sobre o debate Passos - Costa...
Como Passos Coelho deveria ter respondido aos Gráficos de Costa, e nem precisaria de dizer mais nada. Não respondeu, mas isso não não nega a realidade.
Então vejamos:
1 - Dívida Pública: Cresceu, mas era possível não crescer? Mas será que se pode comparar com o que vinha acontecendo nos últimos anos da governação socialista?
Dívida Pública em % do PIB
... e se fosse com a política do PS? A dívida pública seria de 253,5 mil milhões de euros, em vez dos actuais 223,6 mil milhões. Atente-se no Gráfico seguinte:
2 - Despesas Públicas? Sem palavras!
3 - Balança de transacções? Pela primeira vez em 40 anos foi positiva!
Só não vê quem não quiser...
Às costa(s) do passos, ou de passos às costas!
Este artigo de Luís
Menezes Leitão resume de uma forma concisa o que penso sobre o debate de
ontem...
“Passos Coelho pode orgulhar-se de ter dirigido o governo que
conseguiu levar a bom porto o país, depois da situação mais complexa que
qualquer governo teve em Portugal desde 1975, em grande parte por culpa do
governo anterior. Como primeiro-ministro, revelou-se especialmente em dois
momentos extremamente difíceis.
O primeiro foi em Julho de 2013, quando segurou o governo,
perante a demissão irrevogável do seu parceiro de coligação, Paulo Portas,
evitando que a coligação se desfizesse, como sucedeu à AD em 1982 quando
Freitas do Amaral também decidiu abandonar o barco. O segundo foi em Julho de
2014, quando recusou envolver o dinheiro dos contribuintes no colapso do BES,
não repetindo assim o que Sócrates tinha feito com o BPN. Passos Coelho
apresenta a seu crédito ter conseguido evitar novos resgates e ter colocado o
país novamente a crescer. Por isso, como recentemente escreveu o insuspeito
José Silva Pinto neste livro, mesmo que perca as eleições, sairá sempre do governo
com a consciência tranquila."
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Porquê?
A descoordenação e o pouco tino do
executivo marvanense continuam, e a falta coerência também. É normal quando existe um poder centrado numa só pessoa, e que gosta muito de falar e pouco de ouvir.
Assistimos no
dia do concelho a uma homenagem em massa de diversos marvanenses e não só (um
ex Alcaide de Valência também foi bafejado). Não irei discutir minimamente, ou
por em causa, todos aqueles que individualmente ou em associação, foram
homenageados. Se o foram é porque lhes é reconhecido mérito por algo que
fizeram ao longo do seu percurso de vida pela comunidade marvanense. O que
quero questionar são os critérios (ou falta deles) na escolha e oportunidade das
diversas distinções, a sua falta de coerência, e de quem será a responsabilidade
última de olhar para estas coisas, e decidir.
O grupo de homenageados com Antónia Moura Andrade e as filhas de João Dinis Carita e Manuel Pedro da Paz.
Antes de referir
concretamente essa falta de coerência nas nomeações, quero informar que tive
com a personalidade em causa, sempre uma divergência política pela sua condução
dos destinos do concelho, mas a quem sempre respeitei como Presidente do meu
concelho e, hoje, passados que são dez anos, tem para mim um valor idêntico a
todos aqueles que o precederam, e espero que o mesmo se mantenha para os seus
vindouros. Refiro-me concretamente a Manuel Bugalho, Presidente da Câmara
Municipal de Marvão entre 1998 e 2005.
Numa data em que
são homenageados 3 dos presidentes dos últimos 50 anos:
- João Dinis
Carita: 1964 – 1973
- Manuel Pedro
da Paz 1977 – 1985
- António Moura
Andrade 1985 – 1997
E anteriormente
já tinha sido homenageado Manuel Magro Machado (1956 – 1963), alguém me explica
porque não se fez agora a homenagem, passados 10 anos sobre o fim do seu último
mandato (2005), a Manuel Carrilho Bugalho?
Nota: Se para homenagear António Moura
Andrade (que sempre foi eleito nas listas do PSD), foi preciso ser o Partido
Socialista a fazer a proposta; seria da mais elementar astúcia (para além da
justiça) que os dirigentes do PSD de Marvão tivessem feito o mesmo em relação a
Manuel Carrilho Bugalho. Mas para isso era preciso que o PSD de Marvão tivesse
dirigentes!
domingo, 6 de setembro de 2015
Vergonhoso (2)...
Recebi de
Fernando Bonito Dias este “comentário” ao meu Post anterior sobre a polémica
Declaração de Voto de alguns membros do executivo marvanense. Por me parecer
bastante elucidativo, contribuir para se entender melhor o que está em causa, e
complementar à minha apreciação, decidi postá-lo aqui em primeiro plano.
Diz assim o
Fernando:
“Esta atitude do executivo da CMM merece uma
reflexão clara e aprofundada!
Esta atitude, abstenção na votação da
atribuição da Medalha de Mérito Municipal ao Centro Cultural de Marvão e
correspondente declaração de voto, são sintomáticos da (des) governação vigente
em Marvão!
Uma (des) governação que:
- Não tem “EQUIPA” de gestão!
- Não tem capacidade de gestão!
- Não se envolve na gestão do bem comum do
concelho!
- Investe a maioria do seu tempo e energia
na gestão dos seus interesses eleitoralistas!
- Não trata os marvanenses por igual e não
revela justiça nas suas decisões.
Portanto, este é um processo que merece ser
descrito e recordado!
Merece ser descrito e recordado porque, como
disse o Nobel da literatura, Mário Vargas Llosa, ao “Expresso” em 8/Nov./2014, “se virarmos as costas à política, esta
ficará nas mãos das pessoas piores!”
Ultimamente, face à “normal” atitude de “se
servir” que os políticos em geral têm demonstrado, as pessoas tendem a
afastar-se da política, vendo nesta algo sujo e imoral. No entanto, ninguém que
viva em sociedade (e somos todos) se deveria alhear da política, pois esta não passa
da “arte ou ciência da organização, direcção e administração de uma
comunidade”, seja esta uma cidade, um concelho ou um país. Dito isto, vamos aos
factos.
Em 2013 as obras do castelo estavam prontas,
após uma boa decisão do executivo em avançar para a requalificação daquela que
é a nossa pérola mais preciosa: o castelo de Marvão! Efectuar a obra foi o mais
fácil. Foi colocar dinheiro e… pronto.
Nessa altura, exigia-se o mais difícil: a gestão da obra!
Como o executivo não tem equipa nem
capacidade de gestão, não se envolve no bem comum do concelho e apenas
pretende, em qualquer circunstância, defender os seus interesses
eleitoralistas, logo engendrou um plano (concurso) para ser uma das
“associações dominadas pelo regime”, a “Terras de Marvão” (“liderada” na prática
pelo vice presidente da CMM (!?), o qual deveria dedicar totalmente o seu tempo
à gestão da câmara… ou seja do bem comum!), a ficar com a gestão do castelo,
possibilitando, assim, ao executivo capitalizar em votos, os favores que ali
fosse distribuindo.
Mas aconteceu que quem ganhou o concurso
(que os interesses instalados ainda tentaram impugnar) para a gestão do castelo
foi outra associação, a do Centro
Cultural de Marvão, a qual até se revelou bastante dinâmica nessa gestão,
obtendo excelentes resultados!
E agora, ressabiado com o acontecido em 2013
e sem sentido de justiça, o executivo (que não se preocupa com o bem comum e
não trata os marvanense por igual), não obstante o bom trabalho desenvolvido,
prepara-se para retirar a gestão do castelo àquela associação (através de
rescisão contratual) e produz esta vergonhosa votação/declaração de voto na
questão da Medalha de Mérito Municipal…
Sintomático!
Mais uma vez, o executivo com esta votação
(“abstenção” e não “contra”), revela a sua incapacidade e a superior
preocupação de que as suas atitudes sejam sempre na direcção da defesa dos seus
interesses eleitoralistas.
Como se os Marvanenses fossem estúpidos!
Abraços
Fernando Bonito Dias”
sábado, 5 de setembro de 2015
Vergonhoso (1)...
Se o princípio
de Peter nos remete para a incompetência do topo da pirâmide do poder, quando enuncia que “num sistema hierárquico, todo o funcionário tende a ser promovido até ao seu nível
de incompetência”; neste caso, parece
que aos que governam em Marvão já não lhes chega a incompetência e o abuso desse poder, também já não lhes resta qualquer pingo de
bom senso. E eu acrescento ainda, sem mais comentários, um pouco de vergonha!
Senão atente-se
nesta aberrante Declaração de Voto destes 4 “gestores” da Câmara Municipal de
Marvão, após a aprovação de uma proposta para a atribuição da Medalha de Mérito Municipal a uma Associação
do concelho – O Centro Cultural de Marvão,
no próximo dia 8 de Setembro:
Declaração de
Voto do Presidente Vítor Frutuoso e dos vereadores Luís Vitorino, José Manuel
Pires e Tiago Gaio:
“A fundamentação da presente proposta é,
sobretudo, o facto do Castelo ter sido considerado um dos monumentos nacionais
de referência pelo Trip Advisor. Contudo, apesar de se tratar de um site
importante, a nível turístico, o mesmo não pode ser considerado uma referência
formal, estável e consolidada. Por outro lado, foi o Município de Marvão que
contribuiu, de forma determinante, para criar as condições que vieram a proporcionar
esta referência no Trip Advisor.
Quanto ao papel do Centro Cultural de Marvão
na sua interacção com os sócios, a população e respectivas dinâmicas
socioculturais, na generalidade, poderá dizer-se que fez um trabalho normal e
aceitável no que diz respeito ao plano de actividades que se espera de uma
associação desta natureza.
Quanto à exploração do Castelo, principal motivo
da distinção honorífica, na nossa perspectiva podemos considerar que atingiu os
objectivos mínimos, mas ficou muito aquém da sua própria proposta, isto é:
- A antiga sala do Museu Militar, que seria
destinada a exposições temporárias/rotativas, foi convertida em loja arrendada
a um particular, ao arrepio da sua própria proposta e esquecendo uma questão
fundamental: no recinto interior é o único espaço com instalações sanitárias e,
deste modo, passou a ter um uso exclusivo, quando deveria ter uma
disponibilidade colectiva;
- A exploração da Cafetaria, que deveria
funcionar durante todo o ano, na realidade, funcionou pontualmente e nunca
conseguiu ter visibilidade;
- A interpretação do Castelo apareceu
tardiamente e foi parcial, pois só considerou a sua evolução histórica, e ficou
por explicar, entre outras coisas, a sua funcionalidade e respectiva evolução,
enquadramento da estrutura defensiva por si e integrada no sistema defensivo
territorial;
- As visitas guiadas em parceria com uma
empresa devidamente qualificada, referidas na proposta de exploração não se
concretizaram ou não tiveram qualquer visibilidade;
- O programa de actividades harmonizado com
os objectivos dos programas escolares, referido na proposta de exploração, não
teve visibilidade;
- O programa de actividades proposto, de carácter
lúdico e pedagógico, não teve dimensão e/ou visibilidade;
- Foram efectivamente cumpridos, na
generalidade, os compromissos relativos à manutenção e vigilância do Castelo;
- Quanto ao modelo de gestão, não diríamos que
é inovador, mas antes aquele que talvez seja mais vantajoso para a associação,
pelo menos é discutível se será melhor opção de recorrer a voluntariado pago,
ou se seria o recurso programas e contratos de emprego estáveis e inclusivos.
Face ao exposto, os eleitos pelo PSD não
votam contra a presente proposta optando pela abstenção.”.
Abstenção? Então o que é que diriam se votassem CONTRA? Nem Salazar, se tivesse que condecorar Álvaro Cunhal diria melhor!
E é assim que tratam aqueles que desenvolvem actividades
voluntárias de associativismo no concelho?
A resposta desta
Associação, e bem, só poderia ser uma:
RECUSAR A HOMENAGEM
Por mim, que
sempre estive ligado ao movimento associativo do concelho de Marvão, sinto-me
envergonhado por esta Declaração de Voto destes membros do executivo camarário.
Acho que aos seus promotores só resta, se ainda tiverem um pouco de bom senso,
pedirem desculpa ao Centro Cultural de Marvão e a todos os marvanenses.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Eles até já estão com medo? Ai as "maganonas"...
"As relações são em função do desejo e não vice-versa. O problema num casal é quando um tem muito mais desejo do que o outro. Normalmente o homem tem mais vontade e mais iniciativa. Mas muitas vezes é egoísta e não se esforça nada por criar ambiente nem investe nos preliminares. A maior parte dos homens não percebe nada de sexualidade porque ninguém os ensinou. Um dos dramas masculinos é que, de facto, os homens não percebem nada de mulheres. Com uma agravante. Além de não perceberem nada, agora estão assustados porque as coisas estão a mudar. Havia um grande domínio masculino nesta área. Os homens tomavam a iniciativa e elas aceitavam. Mas agora elas já reivindicam. E até já tomam a iniciativa. O padrão está muito confuso e os homens não estão preparados para isso. Têm medo da sexualidade delas."
Artigo simples e interessante (para eles) a não perde aqui.
sábado, 15 de agosto de 2015
Ajustes directos: A praga continua...
Como já havia
escrito aqui, um acórdão do Tribunal de
Contas (TC) defende que "o ajuste
directo constitui um procedimento fechado, que não integra qualquer nível de
concorrência, pelo que só se deve aceitar a sua utilização quando se demonstre
inviável qualquer outra solução procedimental que melhor salvaguarde a
concorrência." Ora na Câmara Municipal de Marvão, o Ajuste Directo,
parece ser a regra e nunca excepção.
Apesar de em
Reunião de Câmara de 4/3/2015, Vítor Frutuoso ter prometido que a partir dali seria
mais criterioso nestas adjudicações (promovendo concursos públicos ou uso da
Plataforma Electrónica), não só não cumpriu, como parece que daqui para a
frente será pior. Não admira, quem governa sem oposição, faz o que quer e lhe dá
na gana. São assim os nossos “demo cratas”. O povo só paga, não controla (nem
sabe, ou imagina, o que se faz nas suas costas), a leis e a justiça estão pelas
horas da morte e, assim, estes pequenos tiranos/caciques, fazem o que querem
sem prestarem contas a ninguém. Eu cá vou tentando fazer o meu papel de
contribuinte, pode valer de pouco, mas fico aliviado.
Desta vez aqui
dou conhecimento de mais duas adjudicações, cujos processos parecem ser muito
duvidosos, a crer no que diz o TC e nas promessas do senhor presidente da CM de
Marvão.
O primeiro diz
respeito a uma Prestação de Serviços,
cuja história, também já contei aqui. Só que o Processo
ainda se desenrolou de forma mais duvidosa que aquela que eu imaginava. O
senhor presidente levou uma proposta a Reunião de Câmara em que propunha 3
Candidatas (duas das candidatas vindas da lua), porque ele já tinha “decidido”
a quem faria a adjudicação! E depois fez essa mesma adjudicação, sem que tenha
dado qualquer conhecimento ao Órgão Executivo sobre que critério usou para escolher
Teresa Narciso.
Assim não vale a
pena tanto trabalho: Escolha logo, poupa-se trabalho.
O segundo diz
respeito às obras de Execução da Rede de Abastecimento de Águas ao Vale de
Ródão, como se pode ver no Quadro 1, e cuja adjudicação por Ajuste Directo é
feita no valor de 145 000 euros + IVA (num Total de 153.700 €); quando lei
obriga que obras acima de 150 000 euros já obrigam a Concurso Público. Bem
podia o senhor presidente adjudicar por 149 999,999999999 euros.
Ainda era legal.
A moral é que não me parece grande coisa!
A pergunta que
se faz é óbvia: Não seria possível fazer melhor e mais barato se se recorresse
ao Concurso Público? Porque não promover a concorrência que é filosofia liberal
do seu partido. Ou o senhor presidente concorre pelo PSD, mas aplica políticas da
esquerda radical?
Por falar em
filosofia, convém aqui lembrar o tal princípio: “... à mulher de César não
chega ser séria, é preciso parecer”. Ou será o contrário....
Quadro 1 - Ajustes Directos na CM de Marvão.
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