Este artigo de Luís
Menezes Leitão resume de uma forma concisa o que penso sobre o debate de
ontem...
“Passos Coelho pode orgulhar-se de ter dirigido o governo que
conseguiu levar a bom porto o país, depois da situação mais complexa que
qualquer governo teve em Portugal desde 1975, em grande parte por culpa do
governo anterior. Como primeiro-ministro, revelou-se especialmente em dois
momentos extremamente difíceis.
O primeiro foi em Julho de 2013, quando segurou o governo,
perante a demissão irrevogável do seu parceiro de coligação, Paulo Portas,
evitando que a coligação se desfizesse, como sucedeu à AD em 1982 quando
Freitas do Amaral também decidiu abandonar o barco. O segundo foi em Julho de
2014, quando recusou envolver o dinheiro dos contribuintes no colapso do BES,
não repetindo assim o que Sócrates tinha feito com o BPN. Passos Coelho
apresenta a seu crédito ter conseguido evitar novos resgates e ter colocado o
país novamente a crescer. Por isso, como recentemente escreveu o insuspeito
José Silva Pinto neste livro, mesmo que perca as eleições, sairá sempre do governo
com a consciência tranquila."
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