sexta-feira, 29 de março de 2013

A culpa não é deles...


O mal, ao contrário do que muita gente anda por aí a defender, não está em ter políticos, e ex-ministros, transformados em “comentaristas” dos espaços políticos televisivos em Portugal.

O mal está quando elegemos esses Comentaristas, apenas e só, por serem figuras mediáticas do show televisivo, para políticos e ministros...  




quinta-feira, 28 de março de 2013

O que tem de ser...


Nós havemos de nos ver os dois, ver no que isto dá, e, ficar um pouco mais a conversar. Ter a eternidade para nós, quem sabe, jantar? Se tu quiseres pode ser hoje...

Tem de acontecer, porque tem de ser e, o que tem de ser, tem muita força. E sei que vai ser, porque tem de ser, e, se é para acontecer, pois que seja agora!

Nós havemos ambos de encontrar, num destino qualquer, ou, um banquinho bom para sentar. Vai ser tão bonito, descobrir, que no futuro, só quem decide é a vontade...

Que seja agora
Que seja agora
Se é para acontecer
Pois que seja agora


Não são a mesma coisa....





(Para ver melhor clicar sobre as imagens)


terça-feira, 26 de março de 2013

Selecção (e outra equipas)...


Quem é que explica ao nosso seleccionador, a diferença entre estes dois esquema tácticos? Joga-se sempre com 11, mas é diferente jogar com dois jogadores avançados com características de pontas-de-lança, ou jogar apenas com 1.



Convém também explica que não é a mesma coisa jogar contra a Rússia, Alemanha, Espanha ou Holanda; ou jogar contra Israel, Luxemburgo, Azerbaijão, ou alguidares-de-baixo. Se não perceber isto, não vale a pena.


Eu faço o boneco sr. paulo bento:

Para jogar contra a Rússia, Alemanha, Espanha ou Holanda, este esquema (1 avançado), é um bom esquema:




Mas para jogar contra Israel, Luxemburgo, Azerbaijão, ou alguidares-de-baixo, seria preferível este com 2 avançados, ok?




Quanto à questão das mentalidades e atitudes?

Isto das “mentalidades” também se mudam, a começar pelo senhor seleccionar. Quanto às “atitudes” ou falta delas, elas existem! Então quando o sr. ronaldo chuta uma bola para longe, em protesto contra o árbitro, e leva 1 jogo de castigo; isso não é no âmbito das "atitudes"? Ou está a brincar connosco?

Eu até diria que é uma atitude de merda, devido a uma mentalidade de pobre de espírito...

domingo, 24 de março de 2013

Os papagaios e o crescimento económico


O que está a dar agora é falar de crescimento económico.

Não há papagaio da esquerda à direita que não nos venha encher a cabeça com esse slogan, como receita para todos os nossos males, e como se nos viessem dar uma grande novidade.

Ele é o crescimento, em oposição à austeridade; ele é o crescimento, para resolver o flagelo do desemprego; ele é crescimento para cá, ele é crescimento para lá...; Ele é o Cavaco, é o Seguro, o Marques Mendes, o Marcelo, agora até a clientela do CDS/PP, etc., etc..

Só que ninguém apresenta medidas concretas, como o conseguir. A não ser que tudo se resolveria com a substituição do Álvaro da economia. E quem sabe, dizem eles, com a dita, também, para o austero Gaspar.

Falam dele, a torto e a direito, e pronto. Como se de um deus se tratasse e caísse do céu aos trambolhões.

Só que cá para mim, isso do crescimento económico, numa economia aberta como a portuguesa, não se consegue apenas com medidas internas, por muito interessantes que sejam. Basta analisar o Gráfico que se apresenta em baixo, para um qualquer cidadão por muito analfabeto que seja em economia, verificar que o problema do crescimento económico não se resolverá apenas com medidas internas. E enquanto a Europa não crescer, bem podemos todos berrar à vontade, bater os pés e as mãos em simultâneo, que a coisa não vai lá... 

Se compararmos as linhas do crescimento económico na União Europeia e em Portugal, rapidamente concluiremos que elas são praticamente paralelas. A Europa cresce, Portugal acompanham (menos mas lá vamos); a União desce, e nós vamos atrás!

Só gostava de perguntar com seriedade, a esses papagaios falantes, a maioria da maior incompetência quando tiveram responsabilidades governativas, como se pode operar esse milagre.

Com uma Europa em recessão, como se pode operar o crescimento económico em Portugal. Alguém tem a fórmula? Que se chegue à frente, e que a ponha em prática!   




Legenda -  Linha Verde: UE; Linha Azul: Portugal

sábado, 23 de março de 2013

Do Baú...


Coisas pequenas são, coisas pequenas, e são tudo o que eu te quero dar. E estas palavras são, coisas pequenas, que dizem que eu te quero amar. Amar, amar, amar, só vale a pena, se tu quiseres confirmar, que um grande amor não é, coisa pequena, e, que nada é maior que amar!

E a hora que te espreita é só tua, decerto, não será só a que resta; a hora que esperei a vida toda é esta...

E a hora que te espreita é derradeira, decerto, já bateu à tua porta; a hora que esperaste a vida inteira, é agora...


terça-feira, 19 de março de 2013

Reflexões em “dia do pai”...



(Porque também sou pai - Dedicatória de minha filha em 1991, num dia como este)



Era uma vez um pai que gostava muito dos seus filhos. Era mesmo aquilo a que podemos chamar um, “amor de pai”, e tinha como divisa “aos filhos é que nada pode faltar”...

Este pai herdou de seu progenitor austero um legado pobre, sem grandes patrimónios, uma pequena escolaridade de 4 anos, um deficit em algumas necessidades primárias como a saúde ou a liberdade; mas tinha uma família de cara lavada, honesta, com uma cultura de, viver com o que se produz, e claro, nada de dívidas.

Este, amoroso pai, quando assumiu a responsabilidade de o ser, na roda da vida, desprezou a cultura e os princípios herdados, e em vez de corrigir deficiências, adoptou uma filosofia completamente oposta ao do seu progenitor, por achar que tudo nele estava errado.

Durante mais de 30 anos, proporcionou a seus filhos uma serie de regalias e direitos, diga-se até que alguns dispensáveis, tais como: avultadas mesadas para todos, que lhes proporcionavam só trabalhar já bem entrados na idade adulta, e, depois de “meia-vida” de ócio e borgas; a alguns, mais de 20 anos nas escolas sem grandes resultados; seguros de saúde dos mais caros, para que pudessem socorrer as maleitas devido a estilos de vida manhosos; oferta precoce de um automóvel sempre que um descendente atingia os 18 anos; alimentação em restaurantes pelo menos 7 dias por semana; cada vez que um dos seus rebentos pensava arranjar uma nova família, logo, esta bondosa criatura os brindava com a oferta de uma casita tipo “vivenda” ou, pelo menos, um “apartement t3”; e direito anual a muitas férias, se possível fora do país. E ainda, para fazer ver ao seu progenitor, decidiu presenteá-lo, bem como a sua mãe, com pensões de reforma insustentáveis no tempo, pelo menos para quem soubesse fazer simples contas de multiplicar e dividir.

Foi assim que, durante 3 décadas, para fazer face às despesas para suportar essa filosofia de vida, em vez de produzir e trabalhar, este pai amoroso, se endividou até ao tutano, sustentando que seus filhos mereciam tudo, e, que aos filhos nada pode faltar.

Cada ano que passava, por cada 16 mil euros que ganhava, tinha que pedir, ao vizinho rico, 800 euros para sustentar os seus princípios e valores.

Hoje tem uma dívida superior a 24 mil euros, só de juros paga ao vizinho rico 1 200 euros por ano, ao que junta mais os tais 800 que tem que continuar a pedir, que perfazem um total de 2 000 euros a mais do que aquilo que produz em cada ano (que agora já não chega aos tais 16 mil). Este estilo de vida chegou a um ponto, que já ninguém lhe quer emprestar um tusto que seja, e, dizem que este, extremoso pai, está F***** (falido).

Claro que, perante esta situação, o vizinho penhorou a casa e os automóveis dos meninos do papá, pois já viram que este, bom pai, jamais conseguirá pagar a dívida em que se meteu. O dito, bom pai, entretanto já se pôs ao fresco, emigrou, e deixou, a esposa/mãe e os rebentos, encalacrados.

A mamã um pouco mais realista, já começou a cortar mesadas a torto e a direito; as pensões dos sogros já foram reduzidas para metade, a escola e a saúde têm que começar a ser a pagas; e claro, a filharada e os velhos andam descontentes, e passam o tempo a protestar e aos berros.

Mas o vizinho quer o “carcanhol” em dívida, e, ou a mãe ou os filhos, vão ter que pagar a dívida e os juros.  

Claro que os meninos gostam muito do, bom pai, e, têm dele muitas saudades....

domingo, 17 de março de 2013

Onde estamos a chegar!




A imagem mostra, o desespero dos cipriotas, recorrendo a um Bulldozer para abrir à força um Banco depois da exigência do Eurogrupo de confiscar parte dos Depósitos Bancários.

Os nossos companheiros do euro cipriotas foram ontem surpreendidos, pela decisão dos ministros das finanças do eurogrupo, e na sequência do “resgate” feito àquele país, por graves medidas, de onde se destacam, entre outras: o aumento dos impostos sobre as empresas, que podem chegar aos 12,5%; e um imposto extraordinário de 9,9 % sobre os depósitos acima dos 100.000 euros e de 6,7 % para os restantes, como se pode ler aqui. 

O que significa que um cipriota, ou um cidadão de outro país, que tenha 25 mil euros num banco de Chipre, perderá de forma imediata 1 700 euros. E quem tenha 101 mil perderá 10 mil euros.

Estas medidas deverão ser vistas em Portugal, sobretudo para a legião de protestantes que por aí andam aos berros, como um sério aviso à navegação, e que em minha opinião quer dizer que: 

“Nada é tão mau que não possa ficar pior....”

sexta-feira, 8 de março de 2013

Se é dia...



"Já tive mulheres de todas as cores, de várias idades, de muitos amores. Com umas até, certo tempo fiquei, para outras apenas, um pouco me dei. Já tive mulheres do tipo atrevida, do tipo acanhada, do tipo vivida, casada carente, e, solteira feliz, já tive donzela e, até meretriz! 

Mulheres cabeça, e desequilibradas, mulheres confusas, de guerra e de paz. Mas nenhuma delas me fez tão feliz como você me faz…

Procurei em todas as mulheres a felicidade, mas eu não encontrei e fiquei na saudade. Foi começando bem, mas tudo teve um fim.

Você, é o sol da minha vida, a minha vontade. Você não é mentira, você é verdade.
É tudo o que um dia eu sonhei para mim…"


Diz aí como é, professô…


quarta-feira, 6 de março de 2013

O mundo dos outros (1)


Muito bom este Post de Rui Rocha, publicado aqui no Delito de Opinião. Uma versão para alguma reflexão do “Capuchinho, a avó, e, o Lobo em 2015”.


“Era uma vez uma menina que tinha uma capa vermelha e tal e coiso. Como a mãe estava doente e desempregada e não tinha apoios sociais nem dinheiro para a refeição, a menina foi buscar o almoço a casa da avó que vivia na floresta.

No caminho encontrou um lobo que lhe perguntou onde ia e conversa para trás e para a frente e chegou a casa da avó e comeu-a. Quando o capuchinho vermelho chegou a casa da avozinha, apercebeu-se que esta tinha umas mãos grandes, uns olhos grandes e uma boca grande. Fez-lhe aquelas perguntas todas e quando chegou à boca o lobo respondeu é para te comer, saltou da cama, comeu a menina e adormeceu de seguida.

Um soldado da GNR que passava por ali entrou, viu o lobo a dormir e lembrou-se que este podia ter comido a avó. Preparava-se para cortar a barriga do lobo, quando apareceram três utilizadores do Facebook que o impediram de levar a sua intenção por diante: que não, que era preciso perceber se o lobo não teria justificação para proceder daquela maneira.

Exigiram a elaboração de um relatório de integração social, um levantamento das condições económicas e das oportunidades de vida, uma análise exaustiva da infância do lobo e diversas outras perícias. Fizeram uma petição em que, para além de outros aspectos relevantes, argumentaram que os animais não têm maldade e que coitadinhos. E confundiram ainda de forma absolutamente involuntária situações de maus tratos a animais que ninguém defende, com outras de diversa fauna e natureza. A petição teve milhares de subscritores.

Dias depois, nasceu uma outra petição que pediu a punição do soldado da GNR pelo crime de maus tratos na forma tentada. Graças à intervenção dos três utilizadores do Facebook, o lobo, passou a viver na casa da avozinha, tendo direito a quatro refeições quentes diárias, visita semanal do veterinário e a actividades diversas de ocupação dos tempos livres que incluem, entre outras, corte periódico de unhas.

O soldado da GNR foi julgado e só graças à excelente defesa de um advogado que uns anos antes ficara célebre por enforcar um coelho, safou-se. Entretanto, teve uma depressão profunda da qual nunca recuperou completamente, tornou-se vegetariano e decidiu passar o resto dos seus dias afastado do mundo, numa reserva de ursos situada no norte do Quebeque.”

 Lol (Ah, ah, ah)...

terça-feira, 5 de março de 2013

Perguntas (simples) que incomodam... (8)


Legenda: FAP - 1 Oficial/1 Sargento/2 Soldados


No tempo em que eu fui militar, servindo durante 4 anos as Forças Armadas Portuguesas, mais concretamente, como Oficial Miliciano de Cavalaria, a relação da constituição de um Pelotão Operacional era de 1 Oficial, 2/3 Sargentos, e cerca de 30 a 35 Soldados. Isto já em tempo de paz, porque parece que em tempos de guerra, que terminara recentemente, a relação entre soldados/sargentos e oficiais, ainda era maior.

Foi revelado, recentemente, pelo Instituto de Defesa Nacional, como se pode ler aqui; que existem actualmente, cerca de 38 000 efectivos nas fileiras das Forças Armadas Portuguesas. Destes, 8 mil são Oficiais, 12 mil são Sargentos e 18 mil são Soldados. O que dá, mais ou menos, uma relação base de 1 Oficial/1 Sargento/2 Soldados.

Será isto uma relação normal para uma Instituição que se quer respeitável?

domingo, 3 de março de 2013

Perguntas (simples) que incomodam... (7)


De acordo com os organizadores das manif´s de ontem, cerca de 1,5 milhões de portugueses terão vindo para a rua contestar (e não só) a política do governo de Passos Coelho e da Troika!

Será que os outros 9 milhões de portugueses estão de acordo com essa mesma política, ou não são povo?

Vá lá, sejamos modestos, pelo menos 4,5 milhões, tendo em conta que, as crianças e os velhos, não têm condições para estas andanças?




sábado, 2 de março de 2013

Do Baú...


Podes vir a qualquer hora, cá estarei para te ouvir, o que tenho para fazer, posso fazer a seguir. Podes vir quando quiseres, já fui onde tinha de ir, resolvi os compromissos, agora, só te quero ouvir. Podes-me interromper, e contar a tua história, do dia que aconteceu a tua pequena glória. O teu pequeno troféu!

Todo o tempo do mundo, para ti, tenho todo o tempo do mundo, todo o tempo do mundo...

Houve um tempo em que julguei, que o valor do que fazia, era tal, que se eu parasse, o mundo à volta ruía. E tu vinhas e falavas, falavas e, eu não ouvia, e depois, já nem falavas, e, eu já mal te conhecia! Agora em tudo o que faço, o tempo é tão relativo, podes vir por um abraço, podes vir sem ter motivo!

Tens em mim o teu espaço....



sexta-feira, 1 de março de 2013

Perguntas (simples) que incomodam (6)


- Será Constitucional querer conquistar pelo “berro” (de alguns), aquilo que não se consegue em votos que são de todos?



(À atenção dos "indignados" aos maus-tratos ao porco da auto-estrada!)