quinta-feira, 9 de julho de 2020

Diário de uma pandemia: 9 de Julho de 2020

Ponto de situação em 8/Julho/2020 do número de óbitos confirmados por milhão de habitantes.




Destaca-se a permanência no topo da Bélgica (um país de que se fala muito pouco em associação com a pandemia, apesar de quase todos os órgãos de informação portugueses terem correspondentes em Bruxelas, mas o que lhes interessa é os USA e o Brasil). A Itália - que já esteve em primeiro - mantém-se agora fora do pódio. E a Espanha cede pelo segundo mês consecutivo ao Reino Unido o nada invejável segundo posto.

Destaques, também aqui, para os óbitos registados no continente americano: desde logo os Estados Unidos da América (que sobem de oitavo para sétimo),  o preocupante Chile (pela primeira vez na lista dos dez países com mais óbitos por milhão de habitantes, ultrapassando até Brasil e Peru). Em contrapartida o Canadá cai do 11.º para o 15.º posto.


De realçar ainda a entrada no Top 20, com maior mortalidade, de países como a Arménia, o Panamá (Europa e América do Norte) e a RD do Congo em África.


No panorama europeu há a realçar a entrada para o Top 10 da Arménia que até aqui não fazia parte das estatísticas anteriores. A ter em atenção também a Macedónia do Norte e a Roménia que pela primeira vez aparecem nas estatísticas.


No que toca a Portugal, no período do último mês, deu-se um aumento de 14 óbitos por milhão de habitantes (passámos de 146 para 160). É curioso ver países que põem obstáculos à entrada de pessoas que tenham estado em Portugal (com imposições de quarentenas), como o Reino Unido, mas que registaram neste período um aumento de 58 óbitos por milhão de habitantes (4 vezes mais que Portugal). 

Faz-me lembrar a história de um certo país, talvez o que mais explorou o negócio de escravos e a colonização, mas que exigia a Portugal que que terminasse com o seu exíguo mercado.
É à grande e à inglesa. E nós..., pois sim, vossa alteza!!!

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