quarta-feira, 15 de julho de 2020

A ameaça apocalíptica que nos lixou


Várias teorias nos têm sido debitadas diariamente, e continuarão no futuro próximo. No entanto, se há alguma coisa que podemos concluir, por agora, é que ao contrário do que nos quiseram fazer crer, “o Covid 19”, enquanto doença, não irá exterminar a humanidade. E pelos factos que podemos constatar até esta data, e apesar dos cenários apolíticos com que nos bombardeiam permanentemente, o seu impacto enquanto doença letal parece ser muito diminuta, ou quase inexistente. Claro que teremos sempre de contar com as sequelas que irá deixar (repito enquanto doença), mas essas ainda são cedo para avaliar, mas pelo que se conhece até ao momento o seu impacto na maioria da população afetada também parece fraco.  

Desde o dia 1 de Março, data de referência para o inicio da doença em Portugal, e o dia 11 de Julho de 2020, morreram no país de todas as causas 42 561 pessoas, numa média de 2 240/semana.

Destas, as que terão morrido com covid (não confundir com morrer por covid), foram 1 660, isto é 3,9% do total de óbitos ocorridos nesse período. E dessas, 1 111 óbitos (77%) ocorreram em pessoas com mais de 80 anos de idade, que a não morreram com esta doença, possivelmente, iriam morrer mais dia menos dia, com outra qualquer maleita que desequilibrasse o seu estado, pois como todos deveríamos saber ninguém é eterno.

No gráfico que vos apresento em baixo, podemos observar o número total de óbitos ocorridos em Portugal por semana (cor tijolo), bem como os óbitos ocorridos por covid (cor azul).  Com uma breve observação, facilmente constatamos que esse impacto é muito diminuto, como comprovam os dados que apresentámos em epígrafe.

Fonte: Dados da DGS, gráfico de minha autoria.

Podemos ainda observar no Gráfico, que o pico da mortalidade neste período (1/3 a 11/7), ocorreu entre 22 de Março e 25 de Abril. Este pico é verdadeiro tanto para a mortalidade global, como para a mortalidade registada com covid.

Durante essas 5 semanas, morreram em Portugal, 12 525 pessoas; dessas, morreram com covid 866 pessoas, que representa praticamente 50% do total de mortes registadas até à data por essa enfermidade.

Durante essas 5 semanas a média de mortes por covid foi de 173 mortes/semana. Não se percebe assim, o alarido em que ainda vivemos, quando nas últimas 4 semanas a média de mortes semanal se cifrou em 35 óbitos/semana.


As perguntas que urge fazer são: Até quando esta tanga vai continuar? E a quem interessa manter esta estratégia comunicacional? 


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