Esta é famosa “montanha” dos novos casos de covid 19 que muitos teimam em ver crescer. Aqui tivemos o cuidado de fazer acumular os dados “por semana”, para tentarmos anular o “ruído” de deficientes registos diários.
A
montanha terá atingido o seu cume (pelo menos nesta fase) na semana de 31 de
Março a 6 de Abril quando foram contabilizados cerca de 5 300 casos
(diagnosticados). A partir dessa data, com pequenas inflexões na encosta
direita, a curva tem vindo a diminuir.
Em
minha opinião e de grosso modo, os efeitos do famoso confinamento e
desconfinamento, se existem, ao olhar para a curva, não os consigo ver.
Também
se pode verificar que não existiu qualquer “planalto” (que só existe no cume das
montanhas e não nas encostas ou sopé). A existir, ele só durou duas semanas.
É
ainda de referir que, no final do dia 2 de Junho, o total de casos
diagnosticados totalizavam 33 261 . Contudo, muitos dos epidemiologistas,
defendem que esses dados poderão ser entre 8 a 10 vezes mais no total da
população portuguesa. Pelo que se estima que, o total de infectados, poderá atingir, nesta data, entre os 250 000 a 300 000, cerca de 3% da população.
Este
valor é demasiado baixo, em termos de segurança de imunidade de grupo para
vírus respiratórios. Pelo que, a suceder uma segunda vaga, Portugal terá graves
problemas de contaminação novamente.
Tenhamos
esperança, pelo menos, como alguns começam a defender que o “bicho” esteja a
perder força!!!
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