terça-feira, 23 de junho de 2020

Domingo à tarde: Por terras de Marvão

Portagem, Barros Cardos, Torre, Galegos, Monte Baixo, Crença, Pego Ferreiro, Vale Carvão, Ramila, Ponte Velha e Portagem.














quinta-feira, 11 de junho de 2020

Diário de uma pandemia: 11 de Junho de 2020

Ponto de situação em 8/6/2020 do número de óbitos confirmados por milhão de habitantes, em 20 países.





A destacar, nesta última avaliação:

- A manutenção no topo da lista da Bélgica (um país de que se fala muito pouco em associação com a pandemia, apesar de quase todos os órgãos de informação portugueses terem correspondentes em Bruxelas).
- A Itália, que já esteve em primeiro e baixa pela primeira vez do pódio.
- A Espanha cede, ao Reino Unido o nada invejável segundo posto.

Destaques também aqui para os óbitos registados no continente americano:

- Os Estados Unidos da América (que no entanto caem de quarto para oitavo);
- O Canadá (que mantém o 11.º posto)
- Os preocupantes países da América do Sul: Brasil e Peru (com entrada directa na lista dos 15 países com mais óbitos por milhão de habitantes).

Para Portugal, a boa notícia é que caímos quatro lugares, de 12.º para 16.º. À nossa frente aparecem agora países como Equador, Brasil e Peru.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Entrada de Leão, saída de Sendeiro (centeno)...


Um dos episódios de maior cobardia política da história recente portuguesa com a cobertura do Costa e do Celinho. 

Afinal, o “ronaldo das finanças", não passava de um qualquer defesa esquerdo manhoso...



segunda-feira, 8 de junho de 2020

Optimistas e pessimistas irritantes

Ou eu ou o Costa (o primeiro), vamos passar uma vergonhaça lá para o final do ano. 

Eu, porque em tempos, 30 de Abril de 2020, andei para aqui a prever uma queda no PIB em 2020 que rondaria os 15%; o Costa porque nas previsões do seu "Programa de Estabilização Económica e Social"  vem falar em queda de 6,9% este ano e crescimento de 4,3% em 2021.

O Costa (o primeiro), diz-nos ainda neste mês de Junho do ano covid, que o seu governo prevê uma taxa de desemprego de 9,6%; eu, e de acordo com aquilo que tenho ido ouvindo e estudando, tal como mostro no Gráfico em baixo, acho que a coisa, se tudo correr bem, há-de ficar pelos 13 a 14%.




Ora isto, tenha eu ou ele razão, não são meros números. As consequências na vida das pessoas vão ser duras, diz o Costa (o primeiro); vão ser muito duras digo eu, e preparem-se porque: cidadão prevenido deveria valer por dois.

No final do ano, cá estaremos para avaliar isto do que é ser "optimista ou pessimista". Talvez que a coisa se fique pela média das duas previsões. O que já não seria mal..., para um pessimista.


domingo, 7 de junho de 2020

Diário de uma pandemia: 7 de Junho de 2020


O que realmente interessa sobre Covid 19

Na quantidade de dados alarmistas que a comunicação social nos debita constantemente, alimentados por um ministério da saúde pouco sensato e uma DGS domesticada (vá-se lá saber por quê!), na minha modesta opinião, há 3 Indicadores que considero os mais importantes para avaliação da evolução da doença em Portugal:
- O nº de mortos (já que até ao momento não se conhecem sequelas graves de morbilidade);
- O nº de doentes internados em cuidados hospitalares;
- O nº de doentes internados em unidades de cuidados intensivos.

Todos estes indicadores tiveram uma evolução positiva nas últimas duas semanas, como se pode verificar no gráfico que apresento em baixo.



E o mesmo se passa quando olhamos para evolução global da doença desde o seu início, como se pode ver no Gráfico seguinte:





O “papão” do nº de infectados que vem sendo agitado não deve merecer grande importância, se houver o cuidado de proteger os grupos de risco (pessoas com mais de 80 anos e/ou com certas doenças crónicas). Até se poderá revelar, no futuro, um amortecedor ou barreira, caso venhamos a ter uma segunda vaga. E até mesmo este indicador tem vindo a decrescer, com a tal excepção da região de Lisboa e Vale do Tejo.

Duas imagens de ontem: Descubra as semelhanças!!



quarta-feira, 3 de junho de 2020

Montanhas/Planaltos/Cumes/Encostas e Sopés - E muita desinformação

Esta é famosa “montanha” dos novos casos de covid 19 que muitos teimam em ver crescer. Aqui tivemos o cuidado de fazer acumular os dados “por semana”, para tentarmos anular o “ruído” de deficientes registos diários.

A montanha terá atingido o seu cume (pelo menos nesta fase) na semana de 31 de Março a 6 de Abril quando foram contabilizados cerca de 5 300 casos (diagnosticados). A partir dessa data, com pequenas inflexões na encosta direita, a curva tem vindo a diminuir. 





Em minha opinião e de grosso modo, os efeitos do famoso confinamento e desconfinamento, se existem, ao olhar para a curva, não os consigo ver.

Também se pode verificar que não existiu qualquer “planalto” (que só existe no cume das montanhas e não nas encostas ou sopé). A existir, ele só durou duas semanas.




É ainda de referir que, no final do dia 2 de Junho, o total de casos diagnosticados totalizavam 33 261 . Contudo, muitos dos epidemiologistas, defendem que esses dados poderão ser entre 8 a 10 vezes mais no total da população portuguesa. Pelo que se estima que, o total de infectados, poderá atingir, nesta data, entre os 250 000 a 300 000, cerca de 3% da população.

Este valor é demasiado baixo, em termos de segurança de imunidade de grupo para vírus respiratórios. Pelo que, a suceder uma segunda vaga, Portugal terá graves problemas de contaminação novamente.

Tenhamos esperança, pelo menos, como alguns começam a defender que o “bicho” esteja a perder força!!!    

terça-feira, 2 de junho de 2020

Diário de uma pandemia: 2 de Junho de 20

A linguagem dos números que tanto aguentam

Terminou o mês de Maio e com ele os primeiros 5 meses deste ano 2020 que irá ficar na nossa memória e, quem sabe, talvez para a história, não pela mortandade apregoada, mas pelos efeitos económicos e sociais. Mas olhemos então para os tais números que tanto aguentam.

No Quadro 1 podemos verificar, que nestes primeiros 5 meses dos últimos 4 anos, 2020, nem sequer foi o ano em que morreu mais gente em Portugal. Em 2018, no mesmo período de tempo, morreram mais 450 pessoas do que neste ano. E em relação ao ano de 2019 o número de óbitos foi apenas superior em 438 mortes (em 5 meses), e que poderá até ser explicado devido ao envelhecimento da população.



No Gráfico que se segue sobre a mortalidade geral em Portugal, podemos verificar e confirmar que durante o mês de Abril de 2020 (linha a preto) se verificou de facto um aumento de mortalidade, mas o mês de Maio, salvo um ligeiro pico no final do mês, já manteve um perfil integrado com anos anteriores. Em Junho iremos assistir, previsivelmente, a taxas de mortalidade inferiores aos últimos anos.


        Fonte: https://evm.min-saude.pt/#shiny-tab-a_total


Em Março anunciaram-nos o apocalipse, vinha aí uma doença (pandemia) que iria arrasar a humanidade com uma mortandade nunca vista. Fecharam-nos em casa praticamente 2 meses; fechou-se a economia e a vida social; mascaram-nos como cães com açaime; proibiram-nos de andar de carro e até a pé; a comunicação social massacrou-nos 24 sobre 24 horas com o horror causada pela “peste” do século XXI; a esquerda cultivou como nunca se havia ouvido o conceito de “distanciamento social” como solução milagrosa; fizeram de nós meros autómatos dizendo como nos deveríamos lavar, comer, coçar e quase f****, etc., etc.;

Alguém um dia vai ter de nos explicar porquê?

segunda-feira, 1 de junho de 2020