quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Avaliação de 4 anos da Geringonça (5)



A degradação de serviços na Administração Pública

Em princípio de 2016, após a tomada de posse do governo da “geringonça”, trabalhavam na Administração Pública, de acordo com as estatísticas do emprego público, cerca de 660 000 mil trabalhadores.

O horário de cada trabalhador era de 40 horas/semana, o que, de grosso modo, representava na totalidade de horas (660 000 x40), cerca de 26 400 000 de horas/semana.

Uma das primeiras medidas do governo “geringoncico” foi reduzir o horário semanal de 40 para 35 horas semanais. O que quer dizer que, de imediato, a Administração Pública passou a contar com menos 3 300 000 horas por semana.

Nada contra a medida, quem governa é que sabe. No entanto, se a aritmética ainda é uma coisa exacta, para cobrir essa redução desse horário (para que ficasse o mesmo nº de horas) o governo deveria ter contratado, ao longo da legislatura, cerca de 94 000 trabalhadores (3 300 000 horas/35 horas).

Actualmente, dados de Julho de 2019, o nº de trabalhadores da Administração Pública é de cerca de 690 000. Isto é, apenas mais 30 000 trabalhadores do que em 2016. O que quer dizer que para se ter o mesmo nº de horas de trabalho que no princípio de 2016, era preciso contratar mais 65 000 trabalhadores.

Percebem agora porque é que os serviços públicos estão pelas horas da amargura e piores do que há 4 anos...

Nota: Claro que muitos questionarão se a Administração Pública precisa de tanta gente, mas isso é outra conversa...




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