A degradação de
serviços na Administração Pública
Em princípio de
2016, após a tomada de posse do governo da “geringonça”, trabalhavam na
Administração Pública, de acordo com as estatísticas do emprego público, cerca
de 660 000 mil trabalhadores.
O horário de
cada trabalhador era de 40 horas/semana, o que, de grosso modo, representava na
totalidade de horas (660 000 x40), cerca de 26 400 000 de
horas/semana.
Uma das
primeiras medidas do governo “geringoncico” foi reduzir o horário semanal de 40
para 35 horas semanais. O que quer dizer que, de imediato, a Administração
Pública passou a contar com menos 3 300 000 horas por semana.
Nada contra a
medida, quem governa é que sabe. No entanto, se a aritmética ainda é uma coisa
exacta, para cobrir essa redução desse horário (para que ficasse o mesmo nº de
horas) o governo deveria ter contratado, ao longo da legislatura, cerca de 94 000 trabalhadores (3 300
000 horas/35 horas).
Actualmente,
dados de Julho de 2019, o nº de trabalhadores da Administração Pública é de
cerca de 690 000. Isto é, apenas mais 30 000 trabalhadores do que em
2016. O que quer dizer que para se ter o mesmo nº de horas de trabalho que no
princípio de 2016, era preciso contratar mais 65 000 trabalhadores.
Percebem agora
porque é que os serviços públicos estão pelas horas da amargura e piores do que
há 4 anos...
Nota: Claro que
muitos questionarão se a Administração Pública precisa de tanta gente, mas isso
é outra conversa...
Fonte de dados: https://www.dgaep.gov.pt/upload/DIOEP/2019/SIEP2T/DGAEP-DIOEP_SIEP_2019_T2_14082019.pdf
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