sexta-feira, 20 de março de 2015

Seriedade e experiência, e, também simplicidade...


É difícil, nos tempos que correm, perceber o que nos rodeia, tal a quantidade de coisas com que somos bombardeados constantemente. Não há cérebro que aguente. Por isso, quando nos aparece qualquer coisa simples e objectiva, de clara compreensão, não podemos deixar de o enaltecer. É o que se passa com este artigo de Francisco Sarsfield Cabral, que para além de simples, é claro e objectivo:


"O nosso défice orçamental deve ficar este ano abaixo de 3%, como prevê o Governo, mas arrisca-se a exceder de novo essa meta entre 2016 e 2019. 

Este alerta vem de Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas. Economista independente e respeitada, nada próxima do se chama a “direita neoliberal”, Teodora Cardoso avisou que tal retrocesso acontecerá se o próximo governo seguir uma política orçamental irresponsável, mesmo que a economia cresça. 

Para reduzir o défice estrutural, que leva em conta a evolução da economia, será preciso não eliminar todas as medidas restritivas ainda em vigor e tomar novas medidas. O crescimento económico não chega para tudo. 

Passos Coelho tem-se mostrado cauteloso quanto a futuras benesses. António Costa fala o menos possível sobre o será a sua governação no caso de ganhar as próximas eleições e conseguir formar governo. 

Mas o pouco que A. Costa diz vai no sentido de diminuir receita fiscal e aumentar a despesa do Estado. É vital que o alerta de Teodora Cardoso seja levado a sério, em vez de predominar a demagogia eleitoralista." 

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