Pois é...
« - No
auge da epidemia da febre amarela que ceifou a vida a milhares de portugueses,
entre 1857 e 1858, o Rei D. Pedro V permaneceu sempre no seu posto, visitando e
consolando, nos vários hospitais, as vítimas da doença.
- D. Carlos morreu no cumprimento do seu dever. Marcelo
escondeu-se em casa!
D. Carlos,
quando aconselhado pelo seu ajudante de campo a resguardar-se, respondeu-lhe
por escrito: “Tu julgas que eu ignoro o perigo em que ando? No estado de
excitação em que se acham os ânimos, qualquer dia matam-me à esquina de uma
rua. Mas, que queres tu que eu faça? Se me metesse em casa, se não saísse,
provocaria um grande descalabro. Seria a bancarrota. E que ideia fariam de mim
os estrangeiros, se vissem o rei impedido de sair? Seria o descrédito. Eu,
fazendo o que faço, mostro que há sossego no País e que têm respeito pela minha
pessoa. Cumpro o meu dever. Os outros que cumpram o seu.”»
Roubado
daqui: https://sol.sapo.pt/artigo/689234/a-cobardia-de-marcelo
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