1 - Avô de mim mesmo (“estórea” que circula
por aí)
Meu pai e eu
moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão. Meu pai é viúvo e eu
solteiro. No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e
sem rádio e nem televisão. O rádio e a televisão fez com que nossas famílias
ficassem mais próximas. Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se
apaixonou pela filha e também se casou com esta.
Neste momento,
começou a confusão. A filha da minha esposa, a qual casou como meu pai, é agora
a minha madrasta. Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela
também é minha enteada. Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa,
que por sua vez é sua sogra. A minha esposa teve recentemente um filho, que é
irmão da minha madrasta. Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu
filho, além de ser seu irmão.
A jovem esposa
do meu pai é minha madrasta, e o seu filho ficou sendo o meu irmão. Meu filho é
então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha enteada. Eu sou, como
marido de sua avó, seu avô. Portanto, sou o avô de meu irmão.
Mas, como o avô
do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo!!!
2 - Portanto,
o PS já não tem organograma, só árvore genealógica. (Joana Amaral Dias)
A saber: a nova
secretária de estado Rosa Zorrinho é casada com o eurodeputado Carlos Zorrinho
que já foi deputado no parlamento e secretário de estado; o ministro Vieira da
Silva (que já foi várias vezes ministro, deputado e tal) é casado com a
deputada Sónia Fertuzinhos cuja filha é secretaria de estado adjunta de António
Costa.
Já Ana Catarina
Mendes é secretaria geral do PS (deputada e casada com o ex-deputado Paulo
Pedroso) e irmã do secretário de estado dos assuntos fiscais.
O ministro
Eduardo Cabrita (ex-ministro adjunto) é casado com Ana Paula Vitorino que é
Ministra do Mar e já foi secretária nacional do PS e secretária de estado.
Já a família de
Carlos César é um estudo de caso. O presidente do PS e líder parlamentar, ex-
presidente regional dos açores , é casado com Luísa, nomeada coordenadora dos
Palácios da Presidência ainda durante o mandato do marido como presidente do
Executivo Regional e, depois, já aposentada, nomeada, sem concurso público,
coordenadora da estrutura de missão para a criação da “Casa da Autonomia”. O
filho, Francisco César, é deputado regional nos Açores e preside à comissão
parlamentar de Economia. A sua cara metade é chefe de gabinete da secretária
regional adjunta para os Assuntos da Presidência, depois de ter passado pelo
Grupo Parlamentar na Assembleia da República e por algumas câmaras.
Já Guilherme
Waldemar d’Oliveira Martins é secretário de Estado das Infraestruturas e filho
de Guilherme d’Oliveira Martins, ex-governante do PS, ex-presidente do Tribunal
de Contas e atual administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, cunhado de
Margarida Salema que preside à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos
que é irmã da deputada Helena Roseta, casada com o ex-ministro Pedro Roseta,
cunhado do também ex-ministro António Capucho.
Elisa Ferreira,
administradora do Banco de Portugal (ex deputada, ex deputada europeia e ex
ministra) é casada com Freire de Sousa que preside à Comissão de Coordenação do
norte, e a ministra da justiça Van Dunem é casada com o ex-administrador da
Caixa Geral de Depósitos, Eduardo Paz Ferreira. A ex ministra da Administração
Interna, Constança Urbano de Sousa é filha de Alfredo José de Sousa,
ex-provedor de Justiça.
O ministro do
Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, é filho do ex-secretário de Estado da
Justiça de Vera Jardim.
Nepotismo? Nãaaaaa....
é natal, pessoal.
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