“Não sei se
estão a ver aqueles dias em que não acontece nada, a não ser o que o que
aconteceu e não aconteceu!”
E do nada há uma
luz que se acende. Não se sabe se vem de fora ou se de dentro, apareceu. E
dentro da porção da tua vida, é a ti que cabe o não trocar nenhum futuro pelo
presente. O fazer face, à face, que se teve até ali. Ausente presente...
Vê lá o que
fazes, há tanto a fazer. Fazes que fazes. Ou pões sementes a crescer? Precisas
de água, a terra também. Ventos cruzados e, o sol e a chuva, que os detém.
Vivida a planta, refeita a casa é espaço em branco, tempo de o escrever e abrir
asa. E a linha funda, na palma da mão, desenha o tempo então....
Mas há linhas de
água que cruzas sem sequer notares, e oh, estás no deserto e talvez no oásis,
se o olhares. E não há mal e não há bem que não te venha incomodar. Vale esse valor?
É para vender ou comprar? Mas hoje, questões éticas? Agora? Por favor…! Que te
iam prescrever a tal receita para a dor? Vais ter que reciclar o muito frio e o
muito quente. Ausente, presente...
Vê lá o que
fazes, há tanto a fazer. Fazes que fazes ou pões sementes a crescer? E a linha
funda, na palma da mão. Desenha o tempo então...
Um curto espaço
de tempo. Vais preenchê-lo com o frio da morte morrida ou o calor da vida
vivida? Não queiras ser nem um exemplo, nem um mau exemplo, por si só. Há dias
em que é grão da mesma mó...
E a senha já
tirada, já tardia do doente. Dez lugares atrás, e pouco a pouco, à frente. E
cada um falar-te das histórias da sua vida: Feliz, dorida...
Vê lá o que
fazes, há tanto a fazer. Fazes que fazes ou pões sementes a crescer? Precisas
de água, a terra também. Ventos cruzados e o sol e a chuva que os detém. Vivida
a planta, refeita a casa é espaço em branco, tempo de o escrever e abrir asa. E
a linha funda, na palma da mão, desenha o tempo então...
E explicaram-te
em botânica, uma espécie que não muda, a flor do fatalismo, está feito. E se
até dá jeito alterar só por hoje o amanhã. Melhor é transfigurar o amanhã com
todo o hoje. E as palavras tornam-se esparsas. Assumes. Fazes que disfarças.
Escolhes paixões, ciúmes, tragédias e farsas. E faças o que faças por vales e
cumes encontras-te a sós, só!
Grão a grão
acompanhado e só, grão da mesma mó, grão da mesma mó....
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